Top 10 da mitologia egípcia! Veja os mais poderosos deuses egípcios
10º Neith: Era a deusa da guerra e da caça, tinha duas personalidades como a maioria das deusas egípicias, às vezes era feroz (TPM?), às vezes uma deusa boa. É mencionada em textos entalhados nas pirâmides junto a Ísis, Néftis e Serket (foi o primeiro clube da luluzinha que se tem notícia). Seu símbolo era duas setas cruzadas sobre um escudo. Neith é mostrada como uma mulher, atlética e ágil. Mãe de Sobek (talvez por isso ela, às vezes, era associada como uma deusa feroz – Sobek, que seria o 12º da lista, era extremamente agressivo). Dava de mamar a um crocodilo bebê (que coragem amamentar um réptil). Ela também aparece como árbitra na disputa entre Hórus e Seth, o que demonstra ser muito respeitada.
9º Maat: É a deusa da verdade, da justiça e da ordem divina. Maat sempre foi uma força imutável e fazia com que os egípcios acreditassem que ela regia os fenômenos da natureza. Maat também tinha um importante papel na hora de decidir se o morto entraria no submundo ou não. Para o morto alcançar o submundo, ele precisava fazer a chamada “confissão negativa” que era uma lista das coisas que o mesmo teria evitado durante a vida. Dentre elas estavam: Não matar, não roubar, não cometer adultério (essa está ultrapassada), não mentir (isso é mentira) entre outros que no total somavam 42 confissões. Caso fosse aprovado nessas confissões o morto era considerado “Verdadeiro da palavra” e poderia passar a uma nova sala onde passaria por uma balança (nem na morte temos paz; é provação atrás de provação). A pesagem do coração era feita em uma balança cujo contra-peso era a pena de Maat. Osíris presidia a solenidade. O coração deveria pesar menos que a pena, para que o mesmo pudesse ter a vida eterna, caso o coração fosse mais pesado que a pena de Maat o morto era devorado imediatamente por uma espécie de devorador de almas, chamado de Ammit. E quando isso acontecia, o morto deixava de existir, o que para os egípcios era algo de enorme temor. Não importava se a pessoa era pobre ou rica, ambos teriam que passar pelas mesmas etapas no mundo dos mortos.
8º Anhur: Deus egípcio da guerra e da caça, bem como deus solar de Abydos. Filho e leal escudeiro de Rá, foi chamado de “assassino dos inimigos”. Maneja uma poderosa lança que massacrava os inimigos. Corajoso, formidável, e, sobretudo, inteligente, Anhur defendeu a embarcação de Rá com sua lança e sagacidade. Vestia uma túnica e um cocar de quatro penas. Manejava uma lança e tinha cabeça de leão (que representa força e poder). A esposa se chamava Menhit; a irmã Bastet (seria a 11ª colocada). Anhur esmagava a corrupção e conduzia as pessoas à liberdade; é astuto e inteligente. Devido a sua posição como um deus da guerra, ele era patrono do exército egípcio antigo, e a personificação de guerreiros reais (seria um “nobre” em Tribal Wars).
7º Sekhmet: A poderosa deusa com cabeça de leoa é filha de Rá e reflete o aspecto destrutivo do Sol (radiação, erupções solares, ventos solares). Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa da desobediência do povo perante os deuses. Sekhmet executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança de sua cor com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. É a Deusa egípcia associada à guerra. Para os egípcios o leão era o predador mais feroz de que tinham conhecimento (eu particularmente sou mais fã dos tigres). Ela era vista como a deusa que protegia o Egito nas batalhas. Na mitologia egípcia, o vento quente do deserto era atribuído a sua respiração. Sekhmet era representada como uma leoa ou como uma mulher com cabeça de leoa que vestia trajes vermelhos, da cor do sangue.
6º Osíris: Osíris é o filho mais velho do casal Geb e Nut. Ele reinou sobre a Terra como o primeiro faraó do Egito. Isso até ser assassinado por seu irmão Seth. Ressuscitado pela esposa, Osíris virou o juiz do mundo dos mortos. Ele foi um dos deuses mais populares do Antigo Egito e seu culto remonta às épocas remotas da história egípcia. Marido de Ísis e pai de Hórus, ele presidia o julgamento dos mortos, onde a pesagem do coração do falecido era feita contra o peso da pena da deusa Maat. Ammit, o cão devorador de almas, estava sob suas ordens. Em toda a história do antigo Egito, diversos templos foram dedicados a Osíris o que mostra o tamanho de sua popularidade.
5º Rá: Principal deus egípcio, Rá é o responsável pela criação do mundo e representa o Sol. Ele é descrito de diversas formas, desde com a face de uma ave de rapina até como um escaravelho. Os egípcios acreditavam que seu rei (o faraó) era a encarnação de Rá. Rá é o “Grande Deus”, símbolo da luz solar, criador da vida, assim como responsável pelo ciclo da morte e da ressurreição. Possuidor de inúmeras virtudes, é rei do mundo e Primeiro Senhor, o que estabeleceu a forma do mundo. Depois, desgostoso dos homens, deixou Thot em seu lugar e foi para o céu, onde estabeleceu sua morada. O abandono dos terráqueos revela uma certa fragilidade em seus propósitos. Sua representação mais comum é a de um homem com cabeça de falcão, sobre a qual trazia um disco solar. A mitologia em torno de Rá o descreve como cruzando o céu, durante o dia (com sua nave solar) e utilizando outra nave pelo Duat, sob a forma de Sol poente. Foi considerado indestrutível porque ninguém conhecia seu nome… até Ísis aparecer. Em sua viagem como sol, ao morrer, no fim da tarde, Rá adotava a forma de um carneiro e entrava na boca da deusa do céu, Nut, atravessando seu corpo pela noite e, durante este percurso lutava contra a serpente, Apofis, que vivia nas águas profundas e tentava impedir o nascimento de um novo dia (não pergunte onde ficava a saída do corpo de Nut). Durante as 12 horas de escuridão, o deus visitava as 12 regiões da Duat, habitadas por monstros liderados por Apófis que tentavam impedir o avanço da nave. Nestas viagens sempre acabava lutando contra Apófis, sozinho ou auxiliado por outros deuses. Todas as manhãs renascia como um novo sol. Também representa a fertilidade e o poder de germinar.
4º Seth: O deus do caos é o responsável pelas guerras e pela escuridão. Matou o irmão Osíris, esquartejou-o, mas perdeu a supremacia do Egito para o sobrinho Hórus. Tem a forma do porco-formigueiro – animal raro da África. A cor que o retrata é a vermelha. Filho de Nut e Geb e irmão-esposo de Néftis, Seth está relacionado ao deserto, ao trovão e as rajadas do vento sul. É um deus mais explosivo do que perverso, ou seja, é extremamente desagradável e mal educado. O aspecto negativo é em função da seca, esterilidade (perdeu as bolas na luta contra Hórus), violência, a fome e o mar. Recebeu o deserto como herança de Geb, porém com invejinha do irmão, ao invés de promover um projeto de terrificação no deserto, o assassinou e cortou em pedaços, por haver recebido a parte fértil do Egito. A luta entre Seth e Osíris era a luta da fertilidade contra a seca. É o senhor do mal e das trevas; da ausência de luz. Protege as caravanas que adentram em seus domínios, mas também provoca as tormentas que fazem com que as mesmas caravanas se percam. Os faraós promoveram sua imagem como um deus guerreiro, que protegia a barca de Rá durante a noite, evitando que Apofis a afundasse, isto é, Seth tinha um lado bom e útil para o bem comum.
3º Hórus: Filho de Osíris e Ísis, tem cabeça de falcão e é o protetor dos faraós e das famílias. Quando perdeu o pai, lutou contra Seth pelo trono de principal deus do Egito. Após intervenção de Osíris, direto do “Além”, os demais deuses reconheceram a legitimidade e aclamaram Hórus como líder supremo. Hórus, o altivo, é o deus dos céus. Marido de Hator, a vaca, é considerado o iniciador da civilização egípcia, sendo, por isso, comparado ao deus Apolo. Foi educado e treinado por Toth, o deus da sabedoria, que o instruiu e o criou até transformá-lo em um exímio guerreiro. Na luta que travou contra Seth, conquistou todo o Egito, unificando alto e baixo Egitos, e expulsou o tio para o deserto. Desde o antigo império, o faraó é o representante de Hórus na Terra. Pertence à tríade sagrada junto de Osíris e Ísis. Perdeu o olho esquerdo e as mãos na batalha contra Set, enquanto este perdeu os dois testículos (antes vasectomia forçada do que perder o pau). Era símbolo da realeza egípcia.
2º Apófis: Representa o caos, a desordem, sendo tudo aquilo que está fora de Maat – o princípio da verdade e da justiça. Uma ameaça permanente à estabilidade dos cosmos. É imortal e esse é o seu maior poder, pois já fora morto diversas vezes por outros deuses, principalmente Rá, Bastet, Anhur e Seth. Sabe aquela pessoa que vc dá bota, mas que sempre volta para tomar mais bota? Sabe aquela pessoa que não te entende ou que se faz de desentendida? Que sempre volta para te encher? É Apófis. Reergue-se todas as noites. Lidera os demônios egípcios, o que revela outro fator de grande poder. Deus do mal, Apófis era associado a vários eventos naturais assustadores como a escuridão inexplicável de um eclipse solar, tempestades e terremotos. Conhecido como o Destruidor, tentava persistentemente atingir seu objetivo. A hipnose também é uma de suas armas mais poderosas. Só Seth conseguia resistir ao olhar hipnotizante da serpente, motivo pelo qual foi escolhido como o principal tripulante da barca de Rá. Enfim, seu poder é tão grande que continuará existindo num perene círculo vicioso de ataque, derrota e novo ataque por toda a eternidade, se preciso for.
1º Ísis: É filha de Nut e Geb, esposa e irmã de Osíris, mãe de Hórus, sobre os quais detém grande influência, para não dizer que manda no âmbito doméstico. Rainha dos deuses, da maternidade, do nascimento, era a protetora das mães, dos filhos e da família como um todo, pois acreditava que esta era a base da sociedade. Dona de poderes mágicos, dominava todos os aspectos da magia; era e é muito popular; um símbolo do feminismo moderno. Ficou conhecida como “A Grande Maga” por haver ressuscitado Osíris, após ter recolhido e juntado todos os pedaços do marido espalhados pelo Egito, e copulado com ele – criou, inclusive, um pau novo para o marido, pois este o havia perdido depois que foi esquartejado por Seth. Ardilosa e ambiciosa, Ísis criou a primeira cobra que, ao picar Rá, o envenenou. O deus sol, até então supremo, para se salvar, foi obrigado a dizer a Ísis seu nome secreto, o que transmitiu compulsoriamente muitos de seus poderes a Ísis. Ela passou a ter, entre outros poderes, a capacidade de curar as doenças dos deuses. Tem personalidade terrível, forte e indomável e a guarda pessoal é composta por sete escorpiões. Tem forte influência política, principalmente na Enéade, o tribunal máximo dos deuses egípcios. É esperta, intuitiva, sedutora e obstinada. Diz-se que o rio Nilo nasceu das lágrimas que ela derramou quando Osíris morreu. Reunia todos os atributos de todas as demais deusas egípcias, sendo várias em uma só. Enfim, a deusa mais popular do Egito, Ísis representa a magia e os mistérios de todo Egito. Ela também representa a mãe perfeita.
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